De acordo com os dados da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania do ministério do Desenvolvimento Social, o Bolsa Família proporcionou um ganho médio de 45% na renda dos brasileiros pobres. Considerando-se as regiões do país, os Estados do Nordeste, que concentram mais de 50% dos beneficiários do Bolsa Família, foram os que mais receberam dinheiro.
Ficou assim o quadro de repasses:
Nordeste: R$ 4,7 bilhões;
Sudeste: R$ 2,1 bilhões;
Norte: R$ 948,4 milhões;
Sul: R$ 729 milhões;
Centro-Oeste: R$ 429,3 milhões.
Os benefícios do Bolsa Família variam de R$ 18 a R$ 112. O valor é definido a partir do perfil de renda da família. Exige-se dos beneficiários dois tipos de contrapartidas. Uma, na área educacional, exige a comprovação da freqüência escolar de crianças de seis a 15 anos. A outra, relacionada à saúde, exige a comprovação da vacinação das crianças e da realização do pré-natal das mulheres grávidas.
Em notícia veiculada no portal que mantém na internet, o ministério do Desenvolvimento Social não dá detalhes sobre o acompanhamento das condicionalidades. Limita-se a informar que o acompanhamento é feito em conjunto com as pastas da Educação e da Saúde.
Sobre o comparecimento à escola, o texto anota que "o acompanhamento da freqüência do bimestre agosto e setembro chegou a 12 milhões de alunos do total de 15 milhões". Nada sobre os bimestres anteriores a agosto ou posteriores a setembro. Nada também quanto ao índice de comprovação do efetivo comparecimento a 85% das aulas, uma pré-condição para o recebimento do benefício.
Fonte: www.uol.com.br
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