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PROCESSO DE CRÉDITO

Apesar da facilidade e do crescimento da oferta de crédito a pessoa que toma o crédito é vista como um risco, o que faz com que as instituições financeiras tenham de tomar diversos cuidados antes de conceder o empréstimo, com o objetivo de minimizar esse risco e evitar o prejuízo. Você sabe como funciona o processo de concessão de crédito nestas instituições? O processo de crédito é definido em etapas, envolvendo a instituição financeira e o tomador de crédito.

Entenda cada uma delas:

DEFINIÇÃO DO MERCADO ALVO: nesta primeira etapa, a instituição financeira vai definir qual o público que pretende atingir, estabelecendo produtos, instrumentos, estratégia, renda mínima etc. A seleção deve ser bem-feita, com o objetivo de garantir o sucesso das demais etapas e evitar perdas.

ORIGEM: esta é a fase da captação do cliente, de acordo com a definição estabelecida na etapa anterior. Vale ficar atento aos casos que são proibidos, por lei, de receber crédito, como é o caso de pessoas envolvidas com atividades ilícitas e de contravenção.

ANÁLISE DO CLIENTE: o principal documento desta fase é a ficha cadastral. O preenchimento correto da ficha permite uma melhor análise por parte do responsável pela concessão que deve avaliar, entre outros quesitos, se o candidato a tomador de empréstimo tem condições de gerar caixa.

NEGOCIAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO: hora de estabelecer os critérios do crédito, as condições do empréstimo, como prazo, taxas de juros etc. Este é o momento e definir o que o cliente precisa e o que a instituição pode oferecer.

APROVAÇÃO: como o próprio nome já indica, é definir, com base nas etapas anteriores, se será possível ou não conceder o empréstimo.

FORMALIZAÇÃO: fase importante, na qual o risco operacional está muito visível. Essa é a etapa de documentar tudo o que foi acordado antes da efetivação do empréstimo. Todo o cuidado é pouco para que detalhes importantes não fiquem para trás. Cabe às duas partes analisar com cautela o documento antes de assiná-lo.

DESEMBOLSO: é o momento do empréstimo propriamente dito, ou seja, quando a instituição disponibiliza o valor ao cliente.

ACOMPANHAMENTO: monitoramento da transação com o objetivo de se antecipar a eventuais problemas e perdas.

LIQUIDAÇÃO: caso não seja detectado nenhum problema na fase anterior, este é o momento de o cliente liquidar a dívida, ou seja, fazer o pagamento de acordo com a estrutura definida.

RENEGOCIAÇÃO: no entanto, caso algum problema tenha sido identificado na fase de acompanhamento, é hora de renegociar a dívida, visando garantir o pagamento no final.

LIQUIDAÇÃO OU PREJUÍZO: após a renegociação, dá-se o pagamento da dívida ou configura-se a perda, ou seja, ou o cliente consegue honrar o empréstimo ou o banco fica no prejuízo.

O objetivo de todo esse processo é, para o banco, uma garantia de que o contratante irá honrar suas dívidas. No entanto, é importante frisar que esta é uma forma de diminuir a inadimplência do consumidor.

A análise criteriosa por parte da instituição deixa claro, inclusive ao cliente, se ele terá condições, ou não, de tomar um empréstimo. São cuidados que evitam o prejuízo da instituição, mas que também colaboram com o bolso do tomador, que diante da facilidade do crédito pode se ver tentado a contratá-lo, sem ter condições de honrar seus compromissos no futuro.

Vale lembrar, no entanto, que esse passo-a-passo é a forma correta e criteriosa de instituições financeiras analisarem a concessão do crédito. No entanto, existem outras formas, menos burocráticas, de conseguir o empréstimo, mas que, com certeza, levam muito mais consumidores ao endividamento e à inadimplência.

Fonte: web.infomoney.com.br

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