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ENTENDA O RISCO BRASIL

A função do risco-país é orientar o investidor. No mundo globalizado, é possível aplicar dinheiro em qualquer país do mundo. Para isso serve o risco-país, ele mede o quanto o investidor deveria ganhar a mais para compensar o risco de investir em determinado país.

No dia 30 de abril de 2008, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s concedeu grau de investimento ao Brasil, seguida pela agência Fitch, isto demonstra de que o Brasil atualmente possui uma posição mais sólida e menos venerável a crises externas, proporcionando ao investidor uma opção mais segura de investimentos.

EMERGING MARKETS BOND INDEX PLUS (EMBI+)
O indicador é o Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+), foi criado em 1992 pelo banco JP Morgan para medir o grau de insolvência que cada país representa para o investidor. O indicador apenas considera países emergentes. Quando se refere à economia doméstica, é conhecido como risco Brasil.

EFEITOS DA QUEDA
Quanto menor o risco, maior a capacidade do país para atrair investidores, seja via investimentos na economia real ou investimentos de portfolio. Pela política dos maiores fundos de pensão do mundo, o grau de investimento, é uma espécie de sinal verde necessária para os investimentos. Se um país tiver o risco alto e quiser atrair investimentos, ele tem que aumentar sua taxa de juros para, mesmo com o elevado grau de incerteza, ainda ser uma opção atraente para o investidor. Para a economia quanto mais baixo o indicador, melhor as condições de financiamento pelas empresas e pelo tesouro nacional frente aos investidores externos. O Brasil atualmente e considerado Grau de Investimento ou se preferir (Investment Grade), condição adquirida pelas agencias de rating Standard & Poors e Fitch.

METODOLOGIA
Para medir o risco-país, o JP Morgan acompanha uma série de indicadores econômicos e sociais dos países emergentes, tais como déficit fiscal, crescimento da economia, solidez das instituições, entre outros. Para padronizar a informação, foi criada uma pontuação. Os títulos do tesouro dos EUA, considerados os mais seguros do mundo pelo mercado financeiro, foram adotados como referência para “risco zero”: cada 100 pontos no risco representam 1% que os títulos de determinado país deveriam render a mais que o dos EUA para valer a pena. Cada 100 pontos, contabiliza 1% de ganho.

PIOR RESULTADO
O Risco Brasil foi popularizado durante a crise de confiança que antecedeu a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Foi o pior resultado que o risco-país já atingiu (recorde de alta) à pontuação de 2.436 pontos Essa pontuação foi registrada logo depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter liberado um empréstimo de US$ 30 bilhões para socorrer a economia brasileira.

RESUMO
O Risco Brasil aos 226 pontos base (fechamento 08/08/2008), significa que o Brasil paga 2,26 como prêmio (em dólar) acima dos juros dos títulos norte americanos, considerados livre de risco. Esse prêmio de risco influencia as taxas pagas pelas empresas brasileiras para captar recursos no exterior. Ou seja, o risco Brasil em queda significa menor custo de captação tanto para o governo brasileiro quanto para as empresas do País. Atualmente o Brasil foi classificado como grau não especulativo pelas agências Stardard & Poors (BBB-) e Fitch e permanece na espera do upgrade da nota crédito pela agência Moodys.

Fonte: www.artigonal.com

1 comentários:

Anônimo disse...

Muito válido o seu post sobre o "risco", assim como os outros também, confesso que ficouo um pouco mais claro para mim com a sua explicação.
Continue assim, um abraço.

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