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VOLATILIDADE DA RENDA FIXA

Imagine que você e mais dois amigos decidiram comprar uma casa pelo valor de R$ 450 mil, onde cada um contribuiu com R$ 150 mil. Três anos mais tarde, o valor da casa caiu para R$ 300 mil. Digamos, então, que um dos sócios queira sair da sociedade. Nesse momento, não se toma como base o valor da compra e sim o valor que a casa vale no mercado. Assim, sua cota valerá R$ 100 mil. Em sentido oposto, numa eventual valorização do imóvel para R$ 600 mil, a cota individual passaria a ser de R$ 200 mil, e não mais de R$ 150 mil.

Nos fundos de investimento ocorre o mesmo, só que os ativos são títulos e valores mobiliários contabilizados diariamente pelo preço que valem no mercado, o que explica a possibilidade de oscilações positivas ou negativas das cotas. A precificação destes ativos no patrimônio do fundo é determinada por um procedimento conhecido como "marcação a mercado", que nada mais é do que contabilizar o ativo pelo seu preço real, ou seja, valor pelo qual ele seria vendido no mercado em determinado momento, assim como no exemplo da casa.

Essa medida, determinada pelo Banco Central e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), visa dar maior transparência aos investidores, uma vez que reflete corretamente as variações dos ativos, das cotas e do patrimônio líquido do fundo de acordo com o mercado.

Fonte: Boletim Estilo do Banco do Brasil

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