Criado em 2003, o crédito consignado representa atualmente a modalidade de empréstimo pessoal mais pujante do país. Devido à sua facilidade de contratação e taxas menores aplicadas, poderia ser entendido como a melhor alternativa financeira possível. Contudo, vejo com preocupação esta tese.
A armadilha reside na falta de educação financeira. Fazer a antecipação de uma renda futura, seja para consumir no presente, seja para liquidar uma dívida de maior ônus, pode significar o comprometimento da estabilidade num horizonte próximo.
Muitos são os casos de pessoas que entram no crédito consignado para quitar, por exemplo, o cheque especial. Porém, como não há um planejamento orçamentário adequado e a renda disponível passa a ser menor em virtude do desconto mensal da prestação do crédito consignado, imediatamente o ciclo de endividamento se reinicia.
A intranqüilidade financeira gera conflitos no lar e no trabalho, problemas físicos e emocionais, queda de produtividade no trabalho e, até mesmo, risco de acidentes laborais. Por isso, enquanto não tivermos uma disciplina regular de educação financeira, caberá às empresas oferecerem aos seus colaboradores, antes mesmo do crédito consignado, aulas práticas sobre consumo consciente, noções de matemática financeira e instrução sobre orçamento doméstico.
Fonte: www.tomcoelho.com.br
4 comentários:
Só que individa muito o pobre coitado que já ganha pouco.
Melhor fugir dele.
Parabéns pelo post.
Com certeza José, mesmo sendo descontado da sua folha de pagamento, se a pessoa não tiver um rígido controle sobre o seu fluxo de caixa (entrada x saída), poderá ter sérios problemas financeiros e acabará fazendo novos empréstimos ou cairá no cheque especial (crédito rotativo).
Depois que os aposentados começaram a fazer este tipo de emprestimo houve um grande endividamento das pessoas mais pobres e os bancos ganharam rios de dinheiro, pois o juro não é baixo como deveria.
Tenha um ótimo final de semana.
Olá a todos,
O crédito consignado, em um determinado ponto de vista, representa uma modalidade muita mais humana de crédito se comparado as taxas surreais que a população brasileira estava limitada anteriormente (cheque especial, agiotagem entre outros).
Claro, também se faz fundamental planejamento e controle por parte do tomador, assim como respeito e ética por parte das instituições.
Um grande abraço,
G.Rossi- Revista HR CONSIGNADO/www.blogdoconsignado.com.br
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